quinta-feira, janeiro 24, 2008

Jo-Wilfried Tsonga (actualização versão 2.0)...

Foi tudo tão sublime que é dificil perceber se tanta beleza junta me vai inspirar ou esvaziar o dia. Lembro-me de passar por duas situações idênticas: num jogo de Murray e num jogo de Youzhny (este, curiosamente, também contra Nadal). Mas recuso-me a reconhecer que estejamos a falar da mesma coisa. A partida que acabei de ver, em que Jo-Wilfried Tsonga desmembrou o Nadal por 6-2, 6-3 e 6-2, só pode estar num grau diferente, como quem vai em direcção à Capela Sistina (ou assim). Tsonga fez 50 winners, Nadal 13. Mais impressionante: Nadal só fez 12 erros não forçados, e mesmo assim dispôs de apenas dois break points durante as quase duas horas de encontro (uma meia final de um grand slam em menos de duas horas?). Onde é que andou metido Tsonga até aos 22 anos? Não sei. Sei que ele foi, no passado recente, ao notário registar um contrato com o ténis na sua variante celestial. A vida não nos dá muitas oportunidades para assistir ao nascimento de um jogador com um excesso e diversidade de pancadas de tão grande qualidade. Mas há uma que nos faz pulsar a aorta com um bocadinho mais de força: os volleys. Ainda estou nervoso. Prometo desde já ir à missa se a final for Tsonga contra Federer. Nasceu, finalmente, o homem que não me vai deixar triste por viver a derrota do Fedex. E para tornar tudo ainda mais bonito, é, será, Francês.

Descaradamente gamado n' A Causa foi Modificada

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