sexta-feira, agosto 17, 2007

Alfred Wertheimer...


... "Elvis who?". Quando a assessora de imprensa da RCA Anne Fulchino pediu a Alfred Wertheimer para acompanhar uma nova estrela da editora, o fotógrafo não fazia ideia quem era Elvis Presley. Wertheimer andava nessa altura a tentar a sua sorte como fotógrafo de moda, mas não era exactamente isso que queria fazer. O fotojornalismo era o seu principal objectivo.

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Conheçer Alfred Wertheimer

João Luiz C. de Faria...

... Mais importante do que se sentir um deus perante a amada é fazer com que ela se sinta uma deusa para si.

É hoje, é hoje...

quinta-feira, agosto 16, 2007

Eu Carolina - The movie : As cenas (2) ...

... Oito horas da manhã, Instituto de Agronomia, ontem, em Lisboa. Margarida Vila-Nova chega cedo, sem maquilhagem, ar jovial. Quarenta minutos depois, tudo muda e a protagonista de ‘Corrupção’ sai do gabinete (improvisado) de Sano de Perpessac com mais uns anos em cima, ar de ressaca de pancada, vítima de um confronto desigual. No pescoço, as nódoas negras e feridas que agora se demarcam do tom claro da pele da actriz farão viajar o espectador – quando o filme for exibido – até às páginas do livro ‘Eu, Carolina’, as mesmas que inspiram esta cena da trama de João Botelho e nas quais Carolina Salgado relata a alegada agressão sofrida às mãos de Pinto da Costa e dos seus homens. “É uma mistura de cores, muitos contrastes”, resume ao CM Sano, a maquilhadora. São vermelhos, tons de sangue, verdes e amarelos, para um efeito de pele pisada. Para os arranhões que parecem saltar do pescoço da ‘vítima’ foi usada uma espécie de cola e, “em dez minutos, sai uma ferida...” “Acção!” “É a si que devo apresentar queixa?”, pergunta ‘Sofia’, perante o olhar cínico do ‘inspector amigo’ (José Raposo). Pouco depois, Margarida volta ao plateau já com a sua roupa vestida, ainda com o pescoço num estado (aparentemente) deplorável. “Estão a rir deste meu ar à civil com isto no pescoço?”, pergunta, brincalhona, aos membros da equipa técnica. José Raposo junta-se à festa e o futebol entra em campo. “Só estou aqui porque sou actor e vim ganhar dinheiro”, brinca, esquivando-se à curiosidade do CM, que quer saber mais sobre o ‘inspector amigo’, amigo dos poderosos da bola, claro está. “Só falo de futebol”, prossegue. Benfiquista confesso, noutros tempos, Raposo recorda as épocas em que o seu clube “ganhava os campeonatos europeus só com jogadores portugueses em campo”. É tempo de nova cena e Raposo toma a sua cadeira entre os dez inspectores da PJ. Silêncio, vai começar a reunião e este não é um encontro qualquer. “Hoje, ninguém janta. Temos a noite toda pela frente”. O aviso, em tom solene, dá o mote para as operações. O ‘inspector Luís’ (António Pedro Cerdeira) esperou anos por este dia e, na manhã seguinte, os agentes vão revistar as casas de dois poderosos (‘presidente’ e ‘vice-presidente’) que têm andado a investigar. No topo da mesa, ‘Luís’ e o ‘director da PJ’ (Miguel Monteiro) tomam o comando da conversa, enquanto o ‘inspector amigo’ e outro ‘agente’ (Filipe Vargas), contrariados, parecem querer distanciar-se da iniciativa. Mas não há nada a fazer, a operação ‘Envelope Chinês’ – nome de código anunciado, com altivez, pelo ‘director’ – vai mesmo para a frente. E que seja “um boa pescaria”...

Mão Morta em Paredes de Coura...

... Adolfo Luxúria Canibal falou num "adeus ao rock'n'roll", mas, do lado do público, todos preferiram não levar a sério a notícia do desfecho de uma das mais importantes histórias da música portuguesa. No seu quinto concerto em Coura, os Mão Morta optaram por um alinhamento de clássicos, outros êxitos e "um milagre. Em noite de chuva, vocês criam poeira", pasmou-se Canibal. A frase, que ficou a martelar na cabeça de muita gente – para uns ‘era tanga’, mas outros levaram o aviso a sério –, não passou, contudo, de uma brincadeira de Adolfo Luxúria Canibal. O que não impediu um coro de interrogações: “Será que vão mesmo acabar?”; “Será que vão trocar a linguagem que lhes deu culto pela performance teatral na linha de ‘Maldoror’?”, perguntaram muitos. “Se fosse Papa diria que estais com uma auréola muito estranha. Milagrosa. Apesar da chuva e da lama, conseguis levantar poeira”, disse Adolfo mais adiante, como quem declama, antes de ‘Vertigem’, num alinhamento irrepreensível.

terça-feira, agosto 14, 2007

Vamos a eles!...

... que este video se repita hoje, vamos mandar os "copenhagos" para país deles!

Eu Carolina - The movie : As cenas...

... A noite tem destas coisas e, no calor do ambiente do alterne, há clientes que se excedem. Com a mão pousada na coxa de ‘Sofia’ (Margarida Vila-Nova), olhar malicioso, o ‘cliente’ (João Loy) vai enfurecer a ‘alternadeira’. “Margarida, faz mesmo uma peixeirada”, pede o realizador de ‘Corrupção’ à sua protagonista. E ela assim faz. Sem meias medidas... De rompante, levanta-se e dá um estalo ao ‘cliente’ atrevido. Afinal, “isto aqui é uma casa de bebidas, não é uma casa de dormidas”, atira a ‘alternadeira’, enquanto arrasta consigo o ‘patrão do bar’ (Carlos Costa), que acorrera em seu auxílio. “Muito bem! Corta e copia”, grita João Botelho. Mas “a bofetada foi forte de mais”, brinca o cineasta, enquanto todos se riem. “Não doeu nada”, viria a garantir ao CM, durante uma pausa, a vítima da fúria de ‘Sofia’. O plateau está cheio, em fundo, nas costas da ‘peixeirada’, estão quase 20 figurantes. A tarde corre rápida no Maxime, em Lisboa, onde ontem se filmaram mais algumas passagens relevantes de ‘Corrupção’. “O que está para aí a dizer?” Surpresa. Raiva. Nervos. Três adjectivos, um telefonema. O suficiente para o ‘vice-presidente’ (Virgílio Castelo) perder as estribeiras, levantar-se e sair a correr do ‘bar de alterne’, atropelando todos pelo caminho. Do outro lado da linha, não se ouve voz alguma, mas imagina-se a causa de todo este descontrolo. Afinal, tal como no livro que inspira esta trama, ‘Eu, Carolina’, estamos numa fase decisiva do arranque do processo do ‘Envelope Chinês’ e o ‘vice-presidente’ nem quer acreditar no que lhe dizem ao telefone. Não tarda tem de ir ao encontro do ‘Presidente’ (Nicolau Breyner) para o pôr ao corrente da situação: logo na manhã seguinte, a ‘PJ’ irá revistar as suas casas. Dois takes, a cena está pronta. “Até amanhã”, despede-se Virgílio Castelo. À volta do set, várias raparigas de roupas exuberantes e reduzidas, perucas faustosas e maquilhagem exagerada esperam indicações. São lindas. Todas. Manequins, quase todas. Entre elas, estão Petra, Nadya, Joana e Sónia Balacó, esta última já bem conhecida da televisão. No final de um dia cheio, tempo ainda para um encontro rápido ao balcão. Os ‘inspectores da PJ’ (António Pedro Cerdeira e Filipe Vargas) também já são clientes fiéis. Ossos do ofício...

Marques vs Mendes ou então...

... Louçã que explique!

segunda-feira, agosto 13, 2007

If you say so...


Wraygunn - Shangri'la


... já aqui citados, os Wraygunn lançaram "Shabgri-La" que é, desde já, o principal candidato a melhor disco nacional do ano. Será difícil superar o resultado da nova obra-prima que Paulo Furtado e companhia nos presenteiam a meio de 2007. Sendo que é no palco que os Wraygunn ganham todo o sentido, é impressionante que também em disco os resultados sejam excepcionais. "Shangri-La" confirma mais um passo em frente da banda comandada por Paulo Furtado, aka Legendary Tiger Man em outras andanças. Blues, Soul...Rock N' Roll, puro Rock N'Roll para dançar e saltar. À sequência inicial de "Love Is My New Drug", "She's A Go Go Dancer" e "Love Letters From a Mutherfucka" é impossível resistir e, chega a ser desumano para o paralítico. O sucessor de Ecleseastes 1.11 é mais uma poderosa arma Rock bem afinada com poder de contágio massivo num palco perto de si.

Mas afinal quem é a Sónia...?

A Sonia do vídeo "Fala Sonia", que virou hit no YouTube, chama-se Maria Sonia de Souza, tem 50 anos, é mineira, mora em Indaiatuba (interior de SP) e está gostando da repercussão do filme. O video foi colocado no YouTube por um estudante de medicina veterinária Micael Oliveira Lima Fernandes, que trabalha em um escritório onde Sonia faz a limpeza. Apesar de causar risos, muitos internautas criticaram as imagens, acusando o autor de expor Sonia ao ridículo. Sonia, porém, afirma que sabia que o vídeo ia ser colocado no site. Ela sentiu uma "emoção" quando o viu pela primeira vez. "Senti paz", diz. Lima, que não imaginava tamanha repercussão ("A idéia era colocá-lo depois no meu perfil no Orkut, para mostrar aos amigos"), diz que pediu permissão a Sonia para colocar o vídeo no YouTube. "Ela assiste ao vídeo todo dia. Ela mesmo não agüenta de rir", garante. Alguns internautas acusam o autor do vídeo de explorar a imagem de Sonia e de debochar de sua suposta "ignorância". Lima garante que a intenção não foi nem uma, nem outra. "Queria deixar a mensagem para os que criticaram o vídeo: a Sonia fez isso de livre e espontânea vontade", diz. "Não foi com o intuito de ridicularizar. Foi uma brincadeira entre a gente. Se eu tivesse avisado a Sonia depois [de ter postado o vídeo], seria exploração. Depois do sucesso no YouTube, o vídeo "Fala Sonia" ramificou-se e deu origem a um blog, a comunidades no Orkut e até a um funk e um remix. As músicas têm recebido elogios nos comentários deixados pelos internautas. Sonia também dá nome agora a uma loja virtual, que comercializa produtos da empresa onde ela trabalha como faxineira. Segundo Fernandes, ela ganha uma comissão sobre o que é vendido.

sexta-feira, agosto 10, 2007

A piada do mês...


... O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, afirmou ontem, em entrevista à SIC Notícias, que o processo Apito Dourado serve para o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, desviar as atenções dos "insucessos" dos encarnados. Disse ainda que confia na justiça e que coloca "as mãos no fogo" pelo ex-presidente do Conselho de Arbitragem Pinto de Sousa. "E não me queimo", referiu, lembrando que, em todo o processo, apenas aparece ligado a três jogos: Nacional-Benfica, Beira-Mar-FC Porto e FC Porto-Estrela da Amadora, "onde não aconteceu nada". "Só conseguiram isto para me envolver, quando fui das pessoas mais vigiadas do país."

quinta-feira, agosto 09, 2007

Melhor que "Fala Sónia"

Toda a gente já conheçe o clássico "Fala Sónia"...

Mas este aqui não fica atrás...

quarta-feira, agosto 08, 2007

O fim dos Golfinhos Brancos...


... Três dezenas de cientistas concluíram 39 dias de busca ao golfinho branco que vivia no rio Yangtze, chegando à conclusão que a espécie está extinta após 20 milhões de anos de existência, informa hoje a imprensa estatal chinesa. «Esta é a primeira espécie de mamíferos aquáticos extinta em consequência das actividades humanas», disse à agência noticiosa oficial chinesa Nova China o biólogo Wang Ding, da Academia de Ciências da China, que fez parte da expedição internacional de busca ao golfinho branco e é um dos maiores defensores da espécie, conhecida como baiji. «Temos de aceitar que o baiji está tecnicamente extinto. Perdemos a raça. É uma tragédia, uma perda não só para a China, mas para todo o mundo. Estamos muito tristes», afirmou August Pfulger, um dos líderes da expedição, que levou a cabo as buscas em 1,7 mil quilómetros do rio Yangtze, o habitat original do baiji, a partir da cidade de Wuhan, capital da província central chinesa de Hubei. O baiji, praticamente cego, era uma das mais antigas espécies de golfinho, com mais de 20 milhões de anos. A expedição acredita que a morte de mais de 90 por cento dos golfinhos brancos terá sido causada pela actividade humana, em especial a pesca predatória e o tráfego fluvial com barcos cujos motores interferem com o sonar natural do baiji. Segundo dados científicos, existiram 400 exemplares no animal no rio Yangtze nos anos 80 e a última busca, realizada em 1997, encontrou 13 baiji. Participaram na expedição internacional de busca ao golfinho branco cientistas da China, Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Alemanha e Suíça. Em 2005, o Yangtze, o maior rio chinês, recebeu descargas poluentes de 296 toneladas de resíduos industriais e águas poluídas, um aumento de três cento em relação a 2004, segundo a comissão de gestão do rio, administrada pelo Ministério chinês dos Recursos Hídricos.

terça-feira, agosto 07, 2007

Expliquem lá isto...

... poderá um cão detectar sangue de pessoa morta há três meses? Celso Alves, coordenador nacional dos cães de utilidade, do Clube de Portugal de Canicultura, responde: "Não é possível, acho isso irreal". E o que faz a diferença entre um cão pisteiro português de um inglês?" "Nada, só o tipo de treino e a qualidade é que podem ser diferentes". É que, explicou, existem cães, "digamos, especialistas" [o caso dos ingleses], os "generalistas" [os pisteiros, da GNR, por exemplo]. Celso Alves, treinador de cães há 13 anos, a propósito do alegado feito dos cães britânicos na descoberta do crime da Praia da Luz, diz: "Os cães buscam cadáveres, não buscam sangue morto". O que leva a farejar, precisou, é o "odor da decomposição dos tecidos orgânicos". Colocar um cão a detectar uma morte num apartamento que tinha sido limpo e habitado por várias pessoas, acrescentou, "ao fim de três dias já é muito, muito difícil descobrir alguma coisa".

Teoria da Lógica...

... Acabaram os cem dias de Maddie raptada. Agora, é a fase de Maddie morta... por acidente! Jornalistas, polícias e povo, todos bitaitando, passaram de uma versão para a outra. Ninguém repara no atropelo da lógica? É que há. A teoria "Maddie raptada" era lógica porque decorria de um facto: ela tinha desaparecido. Era uma teoria que podia estar certa ou errada, mas tinha pernas para andar. Agora, "Maddie morta por acidente" não é teoria nenhuma. É, por enquanto, um passo mais longo do que a perna. O desporto preferido dos bitaiteiros. Já agora, que avancem com pormenores ainda mais ousados, como: Maddie morta por acidente enquanto declamava um poema... Neste momento, a teoria legítima (lógica) é "Maddie morta". Se esta for fundamentada, se passar de teoria a facto - e só então, senhores polícias, jornalistas e povo em geral -, é que se pode passar para as teorias sobre as variantes da morte (e nomeadamente, a hipótese de "morta por acidente"). Antes, não.

segunda-feira, agosto 06, 2007

As Pessoas Com Sinais Envelhecem Melhor...

... Ter muitos sinais poderá significar um bilhete grátis para um envelhecimento gracioso. Num estudo realizado pela King’s College em Londres, os cientistas descobriram que quantos mais sinais uma pessoa tem, maior probabilidade tem de ter no seu DNA propriedades que combatem o envelhecimento.Os investigadores estudaram o comprimento dos telómeros nas células de 1,800 gémeos. Os telómeros são rolos de DNA encontrados em todas as células e que protegem as extremidades dos cromossomas, similares às pontas de plástico dos atacadores dos sapatos, que os impedem de se desfazer. Uma vez que os telómeros ficam mais curtos à medida que envelhecemos, são bons indicadores do envelhecimento do coração, dos dos músculos, dos ossos e das artérias.Verificou-se que o comprimento dos telómeros era maior nas pessoas com muitos sinais (mais de 100) do que naquelas com apenas alguns (menos de 25). No total, o comprimento extra dos telómeros equivalia a um período entre seis a sete anos de envelhecimento!Convencionalmente, ter muitos sinais tem sido considerado um factor de risco para o cancro da pele, mas este estudo vem demonstrar o efeito positivo dos sinais sobre os telómeros. Em média, as pessoas com pele branca tendem a ter cerca de 30 sinais, embora alguns possam ter até 400. A função dos sinais, e também a razão de algumas pessoas terem mais de o que outras, é actualmente desconhecida.

sexta-feira, agosto 03, 2007

Anónimo...

... A beleza de uma mulher não é um presente feito ao homem, é um suborno.

quinta-feira, agosto 02, 2007

Neil Armstrong - O mito da frase...

Quando era um astronauta da missão Apollo e foi o primeiro homem a andar na lua, Neil Armstrong não disse somente sua cérebre frase: "One small step for man, one giant leap for mankind", mas disse também, ao re-entrar na espaçonave, algo enigmático, que intrigou todos, mesmo seus colegas: "Good luck Mr. Gorsky." Muitas pessoas da NASA chegaram a pensar que fosse alguma provocação com algum cosmonauta soviético, mas, de fato, não havia nenhum cosmonauta soviético chamado Gorsky. Por muitos anos as pessoas se questionaram sobre o significado da frase de Armstrong. Foi somente há alguns anos, em julho de 95, em Tampa, FL, USA, que Neil desvendou o mistério: durante uma entrevista, o repórter pediu para que Neil explicasse a tão famosa frase; e Neil, finalmente, respondeu. Neil Armstrong disse que Mr.Gorsky tinha finalmente morrido e, então, ele poderia se explicar. Quando Neil era um garoto, durante um jogo de baseball com um amigo, a bola caiu no terreno dos vizinhos, Mr. e Mrs. Gorsky. Neil foi buscar a bola e acabou ouvindo uma discussão entre o casal. Mrs. Gorsky gritava para seu marido: "Oral sex?! You want oral sex?! You'll get oral sex when the kid next door walks on the moon!"

A primeira viagem do Homem à Lua continua cheia de lendas e, para alguns, cheia de mistérios. A lenda mais curiosa atesta que tudo não teria passado de uma farsa. As fotos e os filmes teriam sido montados em laboratório e no deserto de Mojave. Vale destacar que um dos principais argumentos que negam a descida do homem na Lua diz que, naquela época - 1969, não havia tecnologia disponível para tal empreitada. O equipamento computacional existente possuía capacidade inferior à do computador que se encontra na sua frente. A lenda do Mr. Gorsky, na verdade uma piada bem ao estilo norte-americano, não confirma nem nega a alunissagem, mas lança uma pitada de sexo no programa espacial da NASA. Segundo Neil A. Armstrong, ele jamais falou essa frase - "Good luck, Mr. Gorsky" - e tudo não passa de uma piada de autoria do comediante Buddy Hackett.

Paulo Portas Reveled...

Valentim Loureiro - The show man...

José Sócrates...

... finalmente fala o que lhe vai na alma!

Crime sem castigo...

... é o que se pode dizer da prescrição do primeiro crime do estripador de Lisboa. Na manhã em que o cadáver de Maria Valentina foi encontrado numa poça de sangue a Polícia Judiciária estava longe de imaginar que o crime da Póvoa de Santo Adrião, arredores de Lisboa, era obra de um serial killer – assassino em série com incontrolável obsessão pela morte de prostitutas. Passaram 15 anos desde o dia em que o estripador fez a primeira de três vítimas. Sem deixar rasto. E prescreve assim o primeiro dos homicídios. O serviço de prevenção da Secção de Homicídios recebeu aquela chamada “entre tantas outras”, em 31 de Julho de 1992. E a experiência só não os preparara para “um cenário daqueles” à porta de um barracão, recorda ao CM o inspector-coordenador João de Sousa, em que o corpo da rapariga de 22 anos fora esventrado a golpes de raiva entre o tórax e a barriga – o assassino levara com ele o coração e partes do fígado e intestinos. O cadáver seguiu para os exames periciais e também José Sombreireiro nunca tinha visto tal coisa, entre 40 mil autópsias nos 30 anos que o médico-legista já levava de experiência. Prostituta e toxicodependente, toda a vida e ligações de ‘Tina’, como era conhecida, foram passadas a pente fino pela equipa da PJ. Mas sem sucesso. “Houve telefonemas, muitas cartas anónimas”, tudo foi investigado mas “faltava a prova” e o móbil do crime – até que, em 2 de Janeiro do ano seguinte, o estripador voltou a atacar. A segunda vítima do assassino foi Fernanda, 24 anos, prostituta conhecida na zona de Entrecampos, onde foi assassinada. Os trabalhadores das obras da ponte ferroviária encontraram o cadáver de manhã cedo, depositado num banho de sangue nas traseiras de um barracão do estaleiro. Toda uma brigada foi então mobilizada para o caso, ninguém teve dúvidas de que se tratava do autor do primeiro crime: o corpo retalhado e os mesmos órgãos retirados, mas desta vez também os seios da vítima decepados. Seis homens a trabalhar 24 horas no mesmo caso e “às vezes até com apoio”, recorda um inspector do combate ao tráfico de droga, com o departamento a ceder homens da sua brigada de vigilância durante a noite. “Seguiram-se pistas entre Lisboa e Cascais, foram ouvidas várias pessoas ligadas ao passado delas mas tudo informalmente, sem indícios suficientes para prender ou sequer interrogar alguém”, lamenta o coordenador João de Sousa. A PJ sabia que os serial killers voltam sempre a matar e corriam contra o tempo – mas a falta de pistas não permitiu evitar a morte violenta de Maria João, 27 anos, a 15 de Março de 1993. A terceira vítima, prostituta, foi mutilada da mesma forma que Fernanda e nem a cem metros do sítio onde foi encontrado o corpo de Valentina, na Póvoa de Santo Adrião. O médico-legista esclareceu que as prostitutas estavam vivas quando foram esventradas, apenas inconscientes devido a fortes pancadas na cabeça. E o homem que lhes arrancou o coração, fígado e pulmões demorou-se junto delas, mas nem assim deixou vestígios. Mantinha os rostos das vítimas intactos e nunca limpou o sangue. Os três crimes foram cometidos de noite e o perfil encaixa num solitário, sem relações com as vítimas e acima de qualquer suspeita. Sem erros, o estripador nunca foi apanhado.

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