segunda-feira, junho 30, 2008

Liberdade onde?

... aparentemente aconteceu lá para os lados da Póvoa do Varzim. Pela primeira vez em Portugal, um blogue foi mandado encerrar por força de uma ordem judicial. Trata-se do  Povoaonline, fechado compulsivamente na sequência de uma ordem das Varas Cíveis de Lisboa, emitida a 13 de Maio e cumprida na passada sexta-feira, noticia o jornal Público. Esta medida judicial obrigou o Google Inc. e o Google Portugal a bloquearem o acesso ao blogue e surgiu na sequência de uma providência cautelar interposta pelo presidente, Macedo Vieira, e vice-presidente da câmara da Póvoa do Varzim, Aires Pereira, contra anónimos que aí os difamavam com o pseudónimo Tony Vieira. No mesmo dia em que foi mandado encerrar, surgiu outro blogue, o Povoaoffline, onde consta a ordem do tribunal. Entretanto, em vários blogues surgiam comentários sobre a decisão «sem precedente em Portugal». Para António Pedro Ribeiro, colaborador do blogue suspenso citado pelo jornal, trata-se de uma «atitude prepotente, autoritária e fascizóide» dos autarcas. Circularam pela Póvoa vários nomes de suspeitos, mas nunca se soube ao certo quem eram os autores do blogue. «Actualmente [a Póvoa de Varzim] apenas oferece lixo, areia da praia contaminada e um mar poluído, tudo supervisionado por autarcas agarrados ao poder e sustentados por uma teia de corrupção que corrói toda a gestão municipal. Vingou a lei do cimento» - denunciava o blogue.O tribunal considerou provado que «a maior parte do conteúdo do blogue» consistia em «artigos de opinião» sobre Macedo Vieira e Aires Pereira. O autor/administrador do blogue, disponível desde Maio de 2005, critica-os como presidente e vice-presidente da câmara, mas também como «cidadãos, pais, familiares e amigos».

Conclusões a reter:

1. Este presidente só peca por falta de inteligência (e depois de dizer esta frase espero sinceramente que o senhor presidente mande fechar também o meu blog, para depois abrir outro e ganhar uma pipa de massa com os cliques do Ad Sense). Se tivesse deixado a coisa passar nunca ninguém saberia que blog é este. Assim, só conseguiu encher os bolsos do pessoal desse blog, pela lógica atrás explicada, como ainda ganhou publicidade sobre o que faz ou deixa de fazer lá no burgo.

2. Quem quiser consultar o blog fechado, clique aqui

3. Pelos visto em Portugal o direito à opinião só vale até certo ponto, porque mesmo que o presidente seja mau, não sepode dizer que o é senão leva-se com o tribunal em cima. 

O futebol é tão simples...

sexta-feira, junho 27, 2008

Bjork - Human Behaviour

Ao que isto chegou...

... meus amigos, recebi isto por e-mail, que dizem por aí ser o novo sucesso mundial. Ora vejam:

Fleshlight Original é o mais realístico simulador de penetração vaginal existente no mercado, com mais de 1 milhão de unidades vendidas em todo o mundo. Produzido em material extremamente macio e aveludado denominado Real Feel Super Skin o uso da Fleshlight irá proporcionar-lhe momentos de grande prazer reproduzindo a sensação da penetração sexual. Não vou pôr aqui as instruções de utilização, que são de rir à gargalhada também, mas se quiserem mesmo saber como é que isto se utiliza, leiam aqui. Agora esta prosa toda para dizer o seguite: Como toda a gente sabe, existe agora uma vasta escolha de serviços prazerosos isentos de imposto que podem ser escolhidos em quaisquer classificados de um jornal. Ora, disseram-me que os preços rondam os 30/40 Euros. Sublinho a palavra disseram-me, ok? Então, este tal Fleshlight custa 70 Euros. Eu acho que a escolha é óbvia. Podem argumentar que os 70 euros duram e duram e duram, mas no jornal há de tudo, nacionais, internacionais, de todas as cores, formatos e feitios, com pêlos ou sem, ao natural ou com plástico, e por isso não me venham cá com ratas de borracha que para mim, mesmo não percisando disto, não há como carninha fresquinha.

quinta-feira, junho 26, 2008

Simplesmente fantástico...

... quando eu me mudar para Nova Iorque, quero morar aqui. Imagine como seria viver num edifício onde os apartamentos estão em constante movimento. Em 2010 aquilo que podia ser um cenário de filme de ficção científica vai passar a ser uma oportunidade real, com as Torres Giratórias que vão ser construídas no Dubai e em Moscovo. Os empreendimentos foram ontem apresentados ao público em Nova Iorque. Cada torre giratória, com cerca de 400 metros de altura, vai conter 80 andares movíveis. Cada apartamento terá 1200 metros quadrados, com espaço adicional para estacionamento, e girará de forma independente, o que faz com que a torre mude constantemente de forma. O empreendimento foi idealizado pelo arquitecto italiano David Fisher, 58 anos, cuja formação em arquitectura teve lugar em Florença. As duas primeiras torres giratórias vão ser construídas no Dubai e em Moscovo, com conclusão prevista para 2010.

Torre ecológica

A pensar nas preocupações ambientais, o empreendimento vai ser ecológico e independente em termos energéticos, com a possibilidade de auto-abastecimento através de um sistema de turbinas eólicas ajustadas em cada casa. A torre do Dubai vai ser o primeiro edifício a ser totalmente erguido a partir de peças pré-fabricadas, sendo os apartamentos construídos individualmente numa fábrica. Cada uma das casas vai ter um sistema independente de canalização, ar condicionado e instalação eléctrica.De acordo com o arquitecto David Fisher a terceira torre deverá ser construída em Nova Iorque. Contudo, tanto a Alemanha, como a Suiça, a Itália e o Canadá poderão vir a ter torres giratórias no futuro, uma vez que já há investidores interessados no projecto.

Fonte: Expresso

O SL Benfica é mesmo o maior...

... a prova que o Benfica é o maior clube português está aqui. Presumo, pelo conteúdo das legendas, que esta montagem tenha sido feita por um adepto do FCP. Pois bem meu amigo, só estás a dar razão ao título deste post. O Benfica é de tal maneira grande que os outros fazem tudo para tentar dar cabo desse facto e mesmo assim não conseguem. Só mesmo um complexo de inferioridade para perder tempo a legendar um filme em alemão (que por acaso tenho lá em casa e ainda não vi, apesar de me garantirem que é excelente). Benfiquistas, olhem para eles de cima para baixo que é onde eles estão e de lá não conseguem sair, nem com 30 Cebolas seguidas!!!!!E tenho dito.



E mais, que este video sirva para que cada benfiquista se sinta cada vez mais seguro da sua masculinidade. Mas... Ah alto!!! Há uma senhora que pede para falar:



Então parece que uma senhora que se intitula de Maria Porto, cujo lema é Putas de Portugal eis o vosso Manual!, fez coisas feias a um tal de chavalo com um cachecol dos Super Dragões. E com esta termino este post, não sem antes dizer: E esta hein???!!!!!

terça-feira, junho 24, 2008

O próximo a ir para o Porto...

(A Bola - Capa de 11/07/2007)

Benfica: Miccoli revela ao CM desejo de regressar a Portugal

MP3 dá prisão...

... afinal a justiça em Portugal funciona. Dá gosto ver coisas assim. Então parece que um cidadão do Algarve foi preso por disponibilizar no Kazaa e outros do mesmo género 146 músicas para partilha. Toma lá 90 dias de prisão para aprenderes. Claro que nós sabemos que há pessoas que disponibilizam 20 mil, mas claro isso não interessa. Claro que o julgamento do processo Casa Pia, o Apito Dourado, o Vale e Azevedo, esses safam-se, agora 146 músicas é que não. Mas num ponto eu acho que este tipo devia ser castigado, afinal algumas das músicas eram do João Pedro Pais. Isso é que eu já acho indesculpável.

Facilitismo...

... depois de ler esta notícia, fico pasmado. No meu tempo de exames de secundário, a uns longínquos 12 anitos atrás, o shôr António Gu Gu Gu Guterres resolveu dar uma bonificação (nãome perguntem de quantos pontos que não me lembro) porque o exame era demasiado difícil, tinha erros, e não sei que mais. Críticas portanto. Agora é ao contrário. Diz a Sociedade Portuguesa de Matemática que o exame é fácil de mais. E então, pergunto eu. Qual é o mal de o exame ser demasiado fácil? Nunca percebi como é que se faz uma avaliação baseada apenas naquilo que alguém escreve numa folha durante três horas. É como uma entrevista de emprego. Não se avalia a capacidade de trabalho, o profissionalismo, a competência e o sentido de responsabilidade de alguém em meia-hora com um CV à frente. Porquê fazer uma prova difícil, numa altura em que estes alunos têm outras provas em poucos dias? Supostamente a avaliação deve ser contínua e realizada pelo trabalho desenvolvido ao longo do ano, com uma percentagem destinada ao exame final. Mas agora querer fazer uma filtragem pela prova, elevando o grau de dificuldade em demasia já me parece abuso. Claro que para o ano temos legislativas e o governo precisa de numeros para dizer que melhorou os indíces de aproveitamento nas escolas. Não me esqueço disso. Mas também não acho que a solução para melhores alunos nas universidades passe por exames mais difíceis. Até porque numa universidade estamos num ambiente diferente, com pessoas diferentes, muitas vezes sem o apoio de uma família, e por isso a gestão dessa mudança e os reflexos dela no aproveitamento depende de cada um. Eu falo por mim, abusei da liberdade que ganhei pelo afastamento de casa, e tive depois de recuperar o tempo perdido. E sim, num exame difícil tive aproveitamento. Mas se tivesse tido 16 em vez de 12 tinha provavelmente ido para outra universidade, com outras pessoas, mas fazia tudo igual. Por isso, senhores nerds da matemática (nerds no bom sentido) não acho mal nenhum a um grau menos díficil de uma prova.

segunda-feira, junho 23, 2008

Guidastre...


... contrariamente ao que possam pensar, não vou falar em Rocco Sifredi, nem em Ron Jeremy ou qualquer outro conhecido actor de cinema funerário. Por cinema funerário entanda-se a arte de enterrar. Acontece que no sábado estive em Santarém e fui ver a Mariza na Praça de Touros. O palco foi montado mesmo no meio da praça, e era grandito. Isto tudo para vos contar que ouvi uma das maiores pérolas que se pode imaginar. Ora acontece que atrás de mim estava uma família, imagino que vindas de qualquer aldeia ribatejana ou não, mas o diálogo foi este:

Ela: Oh Jaquim Manel, como é que eles meteram aqui dentro o palco?
Ele: Então não se está mesmo a ver? Passaram por cima da bancada com guidastres!!!!

Isto é verdade, não estou a inventar...

Quanto ao concerto, primeiro há que salientar a tradicional falta de respeito dos artistas portugueses pelo público. Só assim se justifica atrasar o concerto 45 minutos. Mas mesmo não sendo grande fã, tenho de admitir que a senhora canta que se desunha. Agora não me venham dizer que aquilo é fado, chamem-lhe world music, chamem-lhe o que quiserem menos fado. Até o cabo-verdiano Tito Paris participou, entre a bateria, piano, saxofone, por isso fado não é. Mas gostei de ouvir algumas músicas como Ó Gente da Minha Terra, Meu Fado Meu, ou a morna a meias com Tito Paris.

sexta-feira, junho 20, 2008

Euro 2008

... esperei para ver o que dava a Selecção no Euro 2008. Sobre a derrota de ontem tenho a dizer o seguinte, estávamos derrotados mesmo antes do jogo começar. Eu infelizmente tive de conduzir muito perto da hora do jogo o que fez com que tivesse de ouvir os primeiros cinco minutos pela rádio. Ora antes do jogo começar os nossos jogadores juntaram-se em círculo e o Ricardo deu o grito de guerra, segundo o comentador. Hein??? Ouviram bem, o Ricardo a dar o grito de guerra. Era o prenúncio do que estava para vir. O Ricardo, com aquela voz de quem tem sempre a fruta bem apertada, a dar gritos de guerra???? Mais valia a Nereida, sempre se animava mais... Ninguém pensa nestas coisas, valha-me Deus...

quinta-feira, junho 19, 2008

Nneka - Heartbeat

... eis como é possível musicar o bater do coração...

quarta-feira, junho 18, 2008

Asno...

... há coisas que só com um par de lambadas. Dizem por aí que uma tal de Simone de 21 anitos simulou uma gravidez e foi a Penafiel roubar um bebé. Conclusão: Ou o namorado não percebeu e é burro que nem uma porta, ou percebeu e a coisa é muito pior do que se pensava.

Enganou namorado, pais e irmão

quinta-feira, junho 12, 2008

1. Sempre em Movimento

... uma das atracções de NYC para além da cidade em si é a vida que se sente nas ruas, nos sítios, as pessoas, o modo de vida. Para começar, temos o mundo inteiro em Nova Iorque. E como tal vê-se de tudo. A começar nos chineses. Eu nunca vi tanto chinês na vida. Claro que nunca ter ido à China não ajuda, mas isso agora não interessa nada. Inclusivamente, existe a famosa Chinatown. Agora se lá forem não façam como eu, que comecei a visita a Chinatown pelos supermercados. Meus amigos, era um fedor que não se podia, e eu nem quero saber o que é que estava lá à venda. Só sei que o cheiro era como uma broca em brasa a perfurar-me os intestinos a toda a velocidade. Bom passado esse choque inicial, a zona das lojas em Chinatown é fabulosa. Tudo falsificado claro, mas lá está isso agora não interessa nada. Pegado a Chinatown temos Little Italy. Caminhávamos por lá, ouvindo em plano de fundo um conterrâneo dizer "F***-se aquilo ali para trás era só chinocas c*****o", caminhávamos dizia eu quando fomos abordados por um senhor grisalho, que nos disse: Hello!!! You wante to cáme to háve dinner ate Café Napoli? A very delicious italiane foode!!!! Bom lá fomos experimentar a tão falada delicious foode e posso-vos dizer que de facto a lasagna era fabulosa. Claro que no fim da refeição veio o bónus, pois no meio da rua, começaram umas alemãs a berrar que nem umas castanholas nas mãos de uma sevilhana com Parkinson (que mau gosto esta piada). Bom, tudo se resumia a uma valente...sapo!!!! Sim, um sapo, no meio da estrada, ao sol, muito hidratado (se calhar usa Dove com um quarto de creme hidratante). Um sapo, que no fim de contas, acabou nas mãos do grisalho que nos convenceu a almoçar no Café Napoli. Estava ali à nossa frente o segredo da delicious foode. E judeus, era vê-los com aquele chapéu que eles usam por toda a parte, era restaurantes kosher, igrejas, escolas e até um hospital deles havia. E com este discurso todo ainda não falei nos americanos. Bom, aquele povo também faz de NYC uma cidade à parte. Desde logo, as primeiras impressões podem ser tiradas no Central Park. Vemos muita gente a correr, a passear o cão (e já agora toda a gente tinha a luva para apanhar as poitas), a andar a desfrutar dos jardins, dos relvados, vemos pessoas a bronzearem-se... Sim, estava uma senhora no Central Park de bikini a bronzear-se, com a espreguiçadeira, a toalha de praia, a pá e o balde, pronto a pá e o balde não, mas tudo o resto é verdade. Depois as pessoas andavam de fato e ténis ou chinelos, uma senhora caminhava alegremente com os sapatos na mão, e mesmo à porta do trabalho, calçou os sapatitos e pronto, eis uma top executive woman. Ahh e é preciso não esquecer que à noite andavam pessoas da distribuição a ouvir os último hinos do hip hop e que de repente perante um refrão mais apelativo paravam o trabalho e berravam de plenos pulmões o tal refrão (que aqui entre nós que ninguém nos ouve incluia as palavras woman, blonde e... pussy...) dançavam e gesticulavam e depois como que por magia se fazia clique e regressavam ao trabalho como se nada fosse. Mas o melhor do melhor eram... os guias turísticos!!!! Nomeadamente um que eu apelidem com muita originalidade de... e nunca ninguém se lembrou deste apelido... é mesmo muito original... é único... já estão mortinhos para saber... GANDA MALUCO!!!!! (vejo um certo ar de tanta coisa para não ter piada nenhuma. Adiante.) O GM era um dos guias dos autocarros de Sight Seeing de NYC, que ao contrário de muitos outros não têm gravações, têm um guia com microfone que vai falando ao longo do percurso. Ora acontece que o GM era castiço, conseguia pôr o pessoal a rir em menos de nada. Mas para não estar aqui a contar tudo, vou descrever a melhor situação que me fez chorar, não só de riso mas também porque de tanto me rir engasguei-me e tossi como se não houvesse amanhã. Grande falta de jeito eu sei. Ora acontece que em Wall Street existe uma estátua de um touro em bronze. Este senhor que a seguir vos mostro.


Ora o autor da estátua achou que o dito bovino merecia tê-los grandes então vai daí e pimba, dois testículos de fazer inveja a um elefante. Ora vejam:

Diz a história que quem esfregar a dita fruta do touro terá sorte na bolsa. Mas o que se passa é que muitos turistas gostam de tirar fotos com o touro, e junto às bolas do bicho também. O que a seguir se passou foi irreal. Estava uma moçoila bastante impressionada com a masculinidade do bicho e vai daí vira-se para a outra moçoila que estava com ela e disse qualquer coisa que eu como é óbvio não ouvi mas deve ter sido o equivalente a "Tira-me uma foto ao pé dos tomates do boi". Vai daí, senta-se debaixo das bolas do bicho, inclina a cabeça e abre a boca como se os fosse trincar. Ao mesmo tempo o guia, o tal GM, ia berrando de plenos pulmões o texto que a seguir transcrevo, colocando não só as pessoas que iam no autocarro a rir que nem uns perdidos, mas também todos aqueles que estavam na rua e viram a situação, e garanto que não eram poucos.

"All right folks, now you can see the Wall Street bull. Many people like to take photos with the bull and also in the back of the bull. We all know what does he have in the back right? In fact..."

(e dito isto inclina-se com a cabeça fora do autocarro e começa a elevar o tom de voz)
"Look at that lady, look how impressed she is, look she is going for a picture..."

(e agora a senhora senta-se debaixo das bolas do bicho, o que faz GM berrar)

"LOOK LOOK SHE IS SITTING UNDER THE BALLS, LOOK, IT'S AMAZING LOOK "

(e finalmente ela abre a boca o que faz GM berrar mais ainda)

"OH MY GOD IT HAS JUST BECAME DRAMATIC!!!! SHE IS HUNGRY!!!! SHE IS OPENING HER MOUTH!!! SHE IS OPENING HER MOUTH!!!!"

E justo que se diga que perante este espetáculo a rapariga manteve a pose e levou a foto até ao fim, mesmo perante a gargalhada geral de toda agente.

Portanto como podem ver, NYC tem muito mais para oferecer do que aquilo que vamos à espera de encontrar. É fantástica a cidade como podem ver por este exemplo e pelos que seguem em baixo. E só vos posso dizer uma coisa: se puderem vão lá que vale a pena!!!!!

2. Carros, Táxi's, Limo's

... também o parque automóvel em Manhattan é XXXL. Vejam o ponto de baixo para mais informações sobre XXXL. Desde a enormidade de limosines que se vê nas ruas, da concentração enorme de BMW, Mercedes, Audi, Porche, Hummer, Lincoln, Pontiac, SUV's, todos de gama alta. Sim e para dar um exemplo, nos Mercedes não há cá série C, é classe S para cima. Nos BMW é série 7 e toca a andar. E o mais engraçado é que um dos guias que vos falei no ponto 1, disse que não conhecia ninguém que tivesse carro e morasse em Manhattan. É que isto são os executivos daquelas empresas todas que existem em Manhattan. Depois há aquelas carrinhas que andam de porta aberta com um único lugar para o condutor. Há para lá que nem pastéis em Belém. Táxis. Os táxis. Os famosos táxis amarelos de NYC estão por todo o lado, aparecem, desaparecem, é incrível. E os taxistas, nem um é americano, aliás, segundo me garantiram, tivemos sorte porque andei de táxi com um que arranhava inglês e não me pediu para lhe indicar no mapa o caminho para onde eu queria ir. Pois se eu nem sabia bem onde estava, calha bem, quanto mais dizer-lhe o caminho. Mas lá nos aventurámos no táxi, que por sinal eram valentes banheiras, ou SUV's, com gingarelho para o cartão de crédito, televisão com TFT táctil, onde podíamos ver quanto estávamos a pagar, por onde estávamos a ir, as informações sobre aquele taxi e o condutor. O condutor por sinal foi o caminho todo a falar ao telemóvel, com auricular, em... árabe. Sim, era árabe. A única coisa que eu percebi foi American Beauty, ou melhor, acho que percebi, porque o sotaque árabe acentuado podia pregar-me uma rasteira. Ahh, e a viagem foi uma autêntica cavalgada que parecia eu que estava num touro mecânico do Texas, pois era acelerar a fundo, travar a fundo, acelerar a fundo, travar afundo, etc etc, até chegarmos ao destino. Imperdível portanto.

3. XXXL

... tudo em Nova Iorque é XXXL. Bom talvez não seja só em Nova Iorque, mas agora é de NYC que se fala aqui. Desde o momento em que pomos um pé nos States, percebemos que é tudo à grande. A começar pelo polícia que estava à porta da saída do aeroporto, que com o seu farfalhudo bigode (sim não é só no nosso Portugal) nos disse: "Sir you're good to go, straght ahead please". E eu sem mais perguntas straight aheadei. Depois tinha um chinês à minha espera, que me brincou com um fabuloso: "Welcome do Ámélica!!! Did you have a nice tlip?" (isto foi verdade, não estou a inventar). Ora o chinês era o nosso transfer para o hotel, e eis que apareceu ao volante de um fabuloso Lincoln Signature Series. Meus amigos, o banco de trás daquela banheira era tão confortável como o sofá da minha casa. Depois o porteiro do hotel não ficava nada a dever ao polícia do aeroporto, mas sem a bigodaça. O quarto do hotel era pouco mais pequeno que a minha casa. Eu rebolei na cama e dei cinco voltas sem cair. Cinco. E os cafés? Eu pedi um café small no Starbucks que era o equivalente ao que nos dão no McDonalds quando pedimos um menu. Ahh, e por falar em McDonalds nos EUA têm o menu Giant, que nos apresenta uma Coca Cola de pelo menos um litro, mas se calhar até tinha mais, e tantas batatas fritas que eu deixei lá metade, só para terem uma ideia. E olhem que o meu corpinho precisa de alimento. No restaurante chinês uma dose dá para três, pedimos uma para cada um e portanto foi complicado dar conta do recado. E claro, as ruas, os edifícios, os museus (perdem-se horas para visitar um museu de uma ponta à outra), o raio dos bifes, o Central Park, enfim... XXXL. E para quem nunca viu um Lincoln Signature Series (eu nunca tinha visto um) aqui está o bicho:

4. A segurança

... o 11 de Setembro transformou Nova Iorque numa cidade extremamente preocupada com a segurança. Eu próprio vivi uma experiência daquelas que nem A Vida é Bela consegue proporcionar. Na primeira vez que tentei apanhar o metro em NYC estava, por assim dizer, completamente desorientado. Aquilo são linhas e mais linhas, linhas às cores, com letras, com diferentes percursos, uma por cima das outras, enfim, uma grande orgia férrea. Ora, e como perguntar não ofende, perguntei a um distinto cidadão que esperava pelo metro qual a linha que me levaria até ao American Museum of Natural History. Ora acontece que o tal cidadão era nada mais nada menos que um Police Detective of the Central Park Precinct. E como é que eu sei isto? Bom porque o tal detective se ofereceu para nos conduzir até metade do caminho. E como se tal não bastasse ainda entrámos que nem criminosos na esquadra onde um outro detective trabalhava arduamente (leia-se via televisão com os pés em cima da mesa), o outro detective dizia eu, imediatamente questionou o colega sobre a natureza do crime por mim praticado. É verdade. Esclarecido sobre o facto de ser turista, e precisar apenas de informações, voltou ao trabalho (leia-se a ver televisão com os pés em cima da mesa). Saímos dali com montes de mapas e um cartão dele para o caso de termos problemas. Mas voltando ao tema segurança, é incrível a quantidade de vezes que somos revistados, que passamos por detectores de metais, que nos dizem para tirar o cinto, ou as moedas do bolso, ou mesmo os sapatos. Sim, os sapatos. Aí é que a coisa se complicou. Eu em NYC andei sempre de ténis, porque já sabia que ia andar quilómetros. Bom acontece que uma vez me disseram que tinha de tirar os sapatos. Ora e eu confesso que temi pela minha integridade física. Quem me conhece sabe que eu sou assim um pouco café com leite. Ou seja, com uma cor ligeiramente duvidosa. Ora os meus pés ao fim de alguns minutos dentro dos ténis começam a exalar a famosa transpiração vulgarmente conhecida como... vocês sabem. E é só juntar as peças: um gajo com a minha cor, possuindo duas verdadeiras armas químicas, eu tive medo que me aprisionassem e me levassem para Guantanamo. Ainda por cima ao passar no raio-x os ténis caíram do tabuleiro e ficaram a perfumar a máquina do raio-x. Agora é que vos tramei gringos. Já na Estátua da Liberdade, o detector de metais projectava jactos de ar para o cabelo e para a roupa, o que fez com que invuluntáriamente eu ficasse a saber que uma turista que estava à minha frente usava tanginha azul. É que a saia dela era curtinha, larga e levantou qualquer Marylin Monroe dos tempos modernos. Que chatice. Adiante. Mas NYC é uma cidade segura, pelo menos em Manhattan. E em Brooklyn também.

quarta-feira, junho 11, 2008

5. A Cidade

... a primeira impressão de Nova Iorque é: eu já aqui estive. Claro que todos os filmes que já vimos nos dão essa ilusão, e o que é facto é que a cidade é mesmo como a vemos. Querem saber como é o metro de NYC? Vejam o Seinfeld. Querem saber como são os taxi's? Vejam O Sexo e a Cidade. E graças ao hotel onde estávamos a questão dos edifícios enormes é logo confirmada, da janela do hotel onde estava podia ver o Chrisler Building e o Metlife Building. Ahh, isto tudo depois de passar pela famosa Migra, os serviços de imigração dos EUA. São uns tipos engraçados estes americanos. Por falar em americanos, no avião ao meu lado, ia um senhor já de uns 70 anos, com a sua madame, da mesma idade. Primeiro é de notar o elevado stock de laranjas que a senhora trouxe com ela para o avião. De vez em quando lá se sentia a fragrância citrina pelo avião inteiro. Ora à frente dele ia uma rapariga bastante "agradável", espanhola que vai não vai levantava-se e fazia uns exercícios que eu confesso eram bastante atraentes de se assistir. Ora acontece que quando ela fazia os tais exercícios, quase de seguida a senhora levantava-se para ir à casa-de-banho. Esta sequência de acontecimentos passou-se pelo menos três vezes. Agora o melhor era que quando a senhora ia à casa-de-banho o homem de pé iniciava uns movimentos pélvicos contra o banco bastante esclarecedores. Sim, esses mesmos que estão a pensar. Era um tuca tuca tuca a uma velocidade extremamente reduzida que nem um coelho idoso. Ora a minha teoria era que o senhor via a espanhola a fazer aquelas espanholadas (no sentido não pornográfico do termo), lembrava-se dos tempos de juventude e cá vai disto. Findo o aparte e regressando à cidade de NYC é como vos digo: respira-se aquele ambiente, os táxis, as multidões nas ruas, as barraquinhas de cachorros e outras comidas, os chineses, os judeus, sim chineses e judeus era tanta gente de olhos em bico e de pires de pano na cabeça que eu por vezes tinha de lutar contra estas multidões e até pensava que me tinha teletransportado para outro país qualquer. E mais: os edifícios, os restaurantes de todos os países, aqueles lugares como Wall Street, as Nações Unidas, o Ground Zero, a Estátua da Liberdade, Times Square, o caos, a indiferença, enfim... só vendo, só estando lá e sentir (e agora umas linhas extremamente poéticas) o pulsar da cidade, a vida, o pulmão que é o Central Park, ahh l'amour, les hot dog, les cheseeburreguérres, ahhh... ahh porque raio é que estou a escrever em francês para falar de NYC?

New York New York


... se eu fosse a falar sobre tudo e mais alguma coisa sobre Nova Iorque nunca mais era sábado, e todos sabemos a importância desse dia da semana. Sendo assim, resolvi falar aqui com algum detalhe dos cinco mais inesquecíveis acontecimentos sobre a Big Apple. Seguem dentro de momentos os próximos capítulos.

Uma questão de... PINTA!!!

... é muito simples, na verdade tudo se resume a uma questão de com ou sem. Com Pinta, e sem Pinta. Veja-se este exemplo:

Nicholson com Pinta:


Nicholson sem Pinta:

Isto a propósito do filme que vi no avião da TAP a caminho de Nova Iorque, The Bucket List. Nunca tinha ouvido falar de tal película, mas a verdade é que é excelente, e nele se juntam Jack Nicholson e Morgan Freeman. Só podia dar bom resultado. Vejam o exemplo:



O homem é o não é o maior?????

Back to Business...


... be afraid, be very afraid... eh eh eh

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails