... no dia 19 dizia-se de Vicente de Moura:
Vicente Moura abandona Comité Olímpico em Dezembro
Mas eis que ontem Nélson Évora ganhou a medalha de ouro e voilá:
Vicente Moura admite continuar se federações apoiarem o seu projecto de alterações ao desporto português
Mudanças? A grande mudança tem de vir de cima. Vicente de Moura está há 30 anos à frente do Comité Olímpico de Portugal. Se há alguma coisa a mudar, há que começar por ele. Porque desculpem lá mas eu não embarco na euforia de ser a melhor participação de sempre, e não sei quê. Pensem nisto: atá hoje, foram distribuídas em Pequim 761 medalhas, e nós ganhámos duas. E ja se diz por aí, que as cinco era exigir muito, que afinal sempre tivemos uma participação digna, que o país não dá para mais, e pronto, já estamos todos contentes. E vocifera-se por aí que é indecente que o Gustavo Lima diga que com 1000 Euros não vale a pena, por muita gente não ganha isso. O homem faz vela, tem de comprar material, pagar as viagens, o transporte do barco e do resto do material, o alojamento, e as inscrições nas provas. E quanto aos amadores, que acordam às seis da manhã para ir treinar, e para depois irem trabalhar num qualquer escritório até às oito da noite, para depois voltarem a treinar até às onze da noite. Chamem-me o que quiserem mas começo a achar que o pior que podia ter acontecido ao desporto português foram as duas medalhas.
Vicente Moura abandona Comité Olímpico em Dezembro
Mas eis que ontem Nélson Évora ganhou a medalha de ouro e voilá:
Vicente Moura admite continuar se federações apoiarem o seu projecto de alterações ao desporto português
Mudanças? A grande mudança tem de vir de cima. Vicente de Moura está há 30 anos à frente do Comité Olímpico de Portugal. Se há alguma coisa a mudar, há que começar por ele. Porque desculpem lá mas eu não embarco na euforia de ser a melhor participação de sempre, e não sei quê. Pensem nisto: atá hoje, foram distribuídas em Pequim 761 medalhas, e nós ganhámos duas. E ja se diz por aí, que as cinco era exigir muito, que afinal sempre tivemos uma participação digna, que o país não dá para mais, e pronto, já estamos todos contentes. E vocifera-se por aí que é indecente que o Gustavo Lima diga que com 1000 Euros não vale a pena, por muita gente não ganha isso. O homem faz vela, tem de comprar material, pagar as viagens, o transporte do barco e do resto do material, o alojamento, e as inscrições nas provas. E quanto aos amadores, que acordam às seis da manhã para ir treinar, e para depois irem trabalhar num qualquer escritório até às oito da noite, para depois voltarem a treinar até às onze da noite. Chamem-me o que quiserem mas começo a achar que o pior que podia ter acontecido ao desporto português foram as duas medalhas.