... Os investigadores estão actualmente a realizar o primeiro estudo acerca da utilização do mel para curar úlceras diabéticas. Muitos especialistas acreditam que tratar feridas com mel pode proporcionar enormes benefícios aos aproximadamente 200 milhões de diabéticos que existem no mundo. Os diabéticos têm muitas vezes uma capacidade reduzida de combater infecções devido à má circulação, por isso as úlceras diabéticas tratadas com antibióticos podem ficar colonizadas por organismos resistentes aos antibióticos. Mas o mel combate as bactérias de várias formas. A combinação do pH ácido, do baixo conteúdo de água (o que desidrata as bactérias), e o peróxido de hidrogénio secretado pelas suas enzimas tornam o mel efectivamente imune à resistência. Devido a isso, investigadores em Manchester, Inglaterra, começaram a tratar pacientes de cancro da boca e da garganta com mel, numa tentativa de verificar se este reduz as suas chances de contrair infecções bacteriológicas, especialmente aquelas que são resistentes aos antibióticos. Vários estudos demonstram que o mel tem um efeito antimicrobiano contra muitas bactérias e fungos. Um estudo datado de 1992 também demonstrou que o mel diminui o tempo de recuperação de feridas devidas a partos cesarianos. Outro estudo demonstrou que o mel curou feridas que não saravam em 59 pacientes. Existe um grande conjunto de estudos medicinais que demonstra que o mel pode ajudar também a curar úlceras, e também proporcionar alívio em casos de diarreia, insónia, queimaduras solares e inflamações ao nível da garganta. Este antigo remédio tem sido recentemente redescoberto pela medicina convencional, especialmente quando os agentes terapêuticos modernos falham.
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