... poderá um cão detectar sangue de pessoa morta há três meses? Celso Alves, coordenador nacional dos cães de utilidade, do Clube de Portugal de Canicultura, responde: "Não é possível, acho isso irreal". E o que faz a diferença entre um cão pisteiro português de um inglês?" "Nada, só o tipo de treino e a qualidade é que podem ser diferentes". É que, explicou, existem cães, "digamos, especialistas" [o caso dos ingleses], os "generalistas" [os pisteiros, da GNR, por exemplo]. Celso Alves, treinador de cães há 13 anos, a propósito do alegado feito dos cães britânicos na descoberta do crime da Praia da Luz, diz: "Os cães buscam cadáveres, não buscam sangue morto". O que leva a farejar, precisou, é o "odor da decomposição dos tecidos orgânicos". Colocar um cão a detectar uma morte num apartamento que tinha sido limpo e habitado por várias pessoas, acrescentou, "ao fim de três dias já é muito, muito difícil descobrir alguma coisa".
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