terça-feira, agosto 07, 2007

Expliquem lá isto...

... poderá um cão detectar sangue de pessoa morta há três meses? Celso Alves, coordenador nacional dos cães de utilidade, do Clube de Portugal de Canicultura, responde: "Não é possível, acho isso irreal". E o que faz a diferença entre um cão pisteiro português de um inglês?" "Nada, só o tipo de treino e a qualidade é que podem ser diferentes". É que, explicou, existem cães, "digamos, especialistas" [o caso dos ingleses], os "generalistas" [os pisteiros, da GNR, por exemplo]. Celso Alves, treinador de cães há 13 anos, a propósito do alegado feito dos cães britânicos na descoberta do crime da Praia da Luz, diz: "Os cães buscam cadáveres, não buscam sangue morto". O que leva a farejar, precisou, é o "odor da decomposição dos tecidos orgânicos". Colocar um cão a detectar uma morte num apartamento que tinha sido limpo e habitado por várias pessoas, acrescentou, "ao fim de três dias já é muito, muito difícil descobrir alguma coisa".

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