Nota Prévia: O texto colocado a uma cor diferente está escrito de forma a assassinar a gramática. Se és daltónico tens de te esforçar mais um bocadinho para perceber onde é que esses tiros acabam. Não é difícil.
... e agora uma sugestão cultural. Sim porque este blog não é só parvoíces, também procura muito esporadicamente publicar posts com alguma utilidade, ainda que em pequenas quantidades que a vida está muito cara e já se sabe que nestas coisas da crise há que poupar há que fazer sacrifícios há que tentar cortar nos gastos supérfluos como por exemplo nas vírgulas que eu já devia ter usado neste texto umas quantas vezes mas quer por motivos já explicados quer por outros não explicados quer pelo facto de estar aqui já há não sei quanto tempo a encher chouriços essa arte tão nobre e tão portuguesa dizia eu que já devia ter usado umas quantas vírgulas mas não usei e agora não me apetece estar a corrigir este texto por isso fica mesmo assim e pronto. Adiante. Passados os tiros no português, e agora sim com o uso devido de vírgulas, assentos e no cumprimento de todas as regras gramaticais, pelo menos até à entrada em vigor do novo acordo ortográfico, venho por este simples meio fazer uma sugestão cultural. Que é nada mais, nada menos que o Museu da Electricidade, em Lisboa. Já tinha pensado em visitar este museu várias vezes, mas fiquei convencido de vez a lá ir porque num determinado programa, de uma determinada pessoa, acompanhada de outra determinada pessoa, num determinado canal de televisão, um determinado senhor (que não faço ideia quem é, apenas sei que tem alguma coisa a ver com o museu, quanto ao programa e ao canal não digo porque não me apetece, apenas digo que o canal era público e uma dessas determinadas pessoas está grávida, agora seus mandriões toca a dar palpites sobre que raio de programa é este que eu estou para aqui a falar) e portanto retomando a conversa de há pouco o tal senhor que está ligado ao museu descrevia as instalações, a história da electricidade e deu um exemplo que foi de facto o momento chave da minha decisão. Dizia ele que a electricidade está presente até no próprio momento da concepção, uma vez que quando o espermatozóide viaja até ao óvulo (achei mal em ele não ter falado da electricidade produzida pela acção necessária a que o dito espermatozóide esteja onde deve estar) quando ele viaja até ao óvulo emite uma pequena corrente eléctrica que vai fazer com que o óvulo permita a concepção, emitindo depois um outro estímulo eléctrico que faz com que os outros espermatozóides não possam fazer o mesmo e faz também com que o óvulo se liberte. Ora isto para além de me ter convencido a ir visitar o museu, obriga-nos a outro tipo de reflexão. Então não é que mais uma vez é o homem, devidamente representado pelo espermatozóide que tem todo o trabalho. Mais uma vez as mulheres nem quando é para respeitar a divina capacidade de conceber são capazes de colaborar. Não, valha-me Deus, se não podiam ser elas a libertar a dita carga eléctrica. O coitado do espermatozóide já teve de viajar e quebrar não sei quantos limites de velocidade para lá chegar antes dos outros, e ainda tem de libertar electricidade uma e outra vez, enquanto o óvulo fica ali como que a dizer: Vá, toca a trabalhar. Isto é um facto. Respeitando a vontade divina, a concepção acontece quando na posição de missionário (logo com todo o trabalho a recair sobre o homem) a semente da vida é libertada (pelo homem) e viaja até ao óvulo (da mulher que não sai do sítio) e onde ele tem a trabalheira toda já anteriormente descrita. Claro que depois são elas que carregam a criança nove meses, mas isso agora não interessa nada. O que interessa é que se não forem os homens a trabalhar este mundo não avança. Voltando ao assunto museológico, lá fui eu bem acompanhado ao museu onde a entrada até é gratuita, fomos recebidos com uma explicação sobre como funcionada a Central do Tejo, e depois toca a passear, pelas caldeiras, pelo sítio do carvão, da água, e por mais 30 mil sítios que é um ver se te avias para ver aquilo tudo numa tarde. Além disso, existem descrições sobre os vários tipos de electricidade e existe um local interactivo onde as crianças se podem divertir com os mais diversos tipos de jogos. Neste local interactivo eu diverti-me imenso, logo daqui se pode concluir da minha capacidade intelectual. E como bónus à saída podemos sempre tomar um café no Amo-te Tejo, onde só faltou o Pedro Miguel Ramos, mas também esse agora anda por aí a fazer vídeos caseiros. Conclusão: Vão ao Museu da Electricidade que vale bem a pena.
Link: Museu da Electricidade
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