quarta-feira, julho 15, 2009

Advogados, essa espécie rara que habita no nosso planeta...

... ora acontece que por motivos vários que agora interessam tanto como o tamanho do peito da Scarlett - pera lá, isso até interessa, mas os motivos vários passamos à frente - acontece dizia eu antes deste devaneio pseudo freudiano sobre o peito, ou melhor, o espectacular peito da Scarlett, dizia eu que acontece que agora tenho de lidar com advogados. Uau, dizem vocês, isso é tão extraordinário que de facto acontece a muito pouca gente neste mundo, talvez apenas umas centenas de milhões. Eu sei, digo eu, mas se me deixarem falar a gente entende-se se não tenho de distribuir algumas lambadas e a gente entende-se na mesma. E portanto parafraseando Carlos Pinto Coelho, ora acontece que agora tenho de lidar com advogados, e constatei que de facto aquilo que se vê na televisão e no cinema sobre advogados é verdade. Os advogados são uma espécie à parte do mundo em que vivemos. Falo nomeadamente da linguagem que eles usam para comunicar. Hoje, por exemplo, recebi um mail que dizia que a procuração ora junta tem data posterior à do requerimento injuntivo e portanto tem de se rectificar. Hããã????!!!!! Epah, falem português. Seria tão fácil dizer, o papel foi mal escrito mandem essa merda corrigida, ah é verdade os advogados não usam este termo feio, pronto então fica o documento foi mal redigido, enviem essa merda rectificada, e tenho para mim que o mundo seria bem melhor se fosse assim que as coisas se passassem. Agora era também espectacular apanhar com um advogado que retirasse a porcaria da tábua das costas. Não estão a perceber? Mas será que eu tenho de vos explicar tudo? Tenho? Bom, é que o advogado com quem tenho a infame sorte de trabalhar anda sempre impecavelmente penteado (faz bem), de fato impecavelmente passado a ferro (faz muito bem) e com as costas impecavelmente direitas (FAZ MAL). Um homem que é homem tem de ter flexibilidade, não pode andar tão direito que acho que até uma imperial na cabeça do homem se equilibrava sem problemas. Senhores advogados, esqueçam lá os dialectos imperceptíveis, esqueçam lá as posições adequadas da coluna vertebral, sejam pessoas normais que vão ver que são muito mais felizes.

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