segunda-feira, junho 23, 2008

Guidastre...


... contrariamente ao que possam pensar, não vou falar em Rocco Sifredi, nem em Ron Jeremy ou qualquer outro conhecido actor de cinema funerário. Por cinema funerário entanda-se a arte de enterrar. Acontece que no sábado estive em Santarém e fui ver a Mariza na Praça de Touros. O palco foi montado mesmo no meio da praça, e era grandito. Isto tudo para vos contar que ouvi uma das maiores pérolas que se pode imaginar. Ora acontece que atrás de mim estava uma família, imagino que vindas de qualquer aldeia ribatejana ou não, mas o diálogo foi este:

Ela: Oh Jaquim Manel, como é que eles meteram aqui dentro o palco?
Ele: Então não se está mesmo a ver? Passaram por cima da bancada com guidastres!!!!

Isto é verdade, não estou a inventar...

Quanto ao concerto, primeiro há que salientar a tradicional falta de respeito dos artistas portugueses pelo público. Só assim se justifica atrasar o concerto 45 minutos. Mas mesmo não sendo grande fã, tenho de admitir que a senhora canta que se desunha. Agora não me venham dizer que aquilo é fado, chamem-lhe world music, chamem-lhe o que quiserem menos fado. Até o cabo-verdiano Tito Paris participou, entre a bateria, piano, saxofone, por isso fado não é. Mas gostei de ouvir algumas músicas como Ó Gente da Minha Terra, Meu Fado Meu, ou a morna a meias com Tito Paris.

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