... ao governo do PS vem de Belém, não da bancada do PSD no Parlamento.
Para que não confira direitos e deveres semelhantes aos conferidos pelo casamento, pela inoportunidade da introdução de alterações num tema tão sensível em final de legislatura e por não ter sido precedido do necessário debate.
Ao vetar a nova lei da União de Facto, Cavaco Silva mostra ao país que havendo uma oposição fraca ao governo de maioria absoluta se tornou naquilo que sempre criticou em Soares, ou seja, que a presidência seja uma força de bloqueio à actividade do governo. Acho especialmente "delicioso" o argumento de que no final da legislatura não se fazem leis. Aliás, o melhor seria parar o país por completo. Coincidência ou não, logo após as europeias ouvimos o PSD a dizer que o Governo devia suspender a actividade até às legislativas. Não importa que o governo esteja eleito por quatro anos, isso não, interessa mais o que dá jeito ao PSD. Sempre quero ver se Cavaco quando estiver a três meses de acabar o mandato deixar de vetar leis. Não me parece. Até porque este argumento é só para entreter, como se costuma dizer, para inglês ver. Na verdade, para ele não haveria lei do aborto, nem divórcio, nem direitos dos homossexuais, nem nada disso. Seria tudo como manda a santa lei, sem tirar nem pôr.
Para que não confira direitos e deveres semelhantes aos conferidos pelo casamento, pela inoportunidade da introdução de alterações num tema tão sensível em final de legislatura e por não ter sido precedido do necessário debate.
Ao vetar a nova lei da União de Facto, Cavaco Silva mostra ao país que havendo uma oposição fraca ao governo de maioria absoluta se tornou naquilo que sempre criticou em Soares, ou seja, que a presidência seja uma força de bloqueio à actividade do governo. Acho especialmente "delicioso" o argumento de que no final da legislatura não se fazem leis. Aliás, o melhor seria parar o país por completo. Coincidência ou não, logo após as europeias ouvimos o PSD a dizer que o Governo devia suspender a actividade até às legislativas. Não importa que o governo esteja eleito por quatro anos, isso não, interessa mais o que dá jeito ao PSD. Sempre quero ver se Cavaco quando estiver a três meses de acabar o mandato deixar de vetar leis. Não me parece. Até porque este argumento é só para entreter, como se costuma dizer, para inglês ver. Na verdade, para ele não haveria lei do aborto, nem divórcio, nem direitos dos homossexuais, nem nada disso. Seria tudo como manda a santa lei, sem tirar nem pôr.
Sem comentários:
Enviar um comentário